Um futuro mais inclusivo e plural para todas e todos deve ser buscado, permanentemente, aqui e agora. É nesse sentido que a Fundação Roberto Marinho concebe um programa com agenda e ações dedicadas a Diversidade e Inclusão.

Sob o entendimento de que um ambiente diverso é mais rico em experiências, fértil em ideias e acolhedor com as diferenças, passa a fazer parte do rol de iniciativas da casa o Grupo de Trabalho de Diversidade e Inclusão, que impulsionará o desenvolvimento desses assuntos tanto internamente, como em nossos projetos pelo país, por meio de alianças sensíveis e igualmente comprometidas.

O GT conta com pessoas de diversas áreas da casa. A intenção é clara: gerar movimento no sentido de uma crescente representatividade, não só profissional, mas, principalmente, humana, no tratamento de questões que nos são caras, como a atenção às juventudes, a educação antirracista, o combate à violência contra a mulher, à homofobia e, claro, a oferta de educação básica de qualidade para aquelas e aqueles que tiveram de abandonar os estudos.

O objetivo: com base nesse processo coletivo e aberto, será elaborado um Plano de Diversidade e Inclusão que impactará significativamente o que já fazemos e o que será feito de agora em diante.

Para Felipe Conrado, coordenador de Comunicação e Marca da FRM, o GT de Diversidade e Inclusão "é uma iniciativa necessária e importante, pois reforça a autenticidade das múltiplas identidades que formam o time de colaboradores da Fundação Roberto Marinho". Felipe aborda o tema também sob o ponto de vista da forma como a FRM comunica suas ações e seus projetos: "Trazer este conceito para nossa linguagem tangibiliza ainda mais este posicionamento de acolhimento e deferência às diversidades".

Bernadete Rufino é técnica de educação na área de Implementação da Fundação. Para ela, "a iniciativa tem importância estratégica na afirmação dos princípios da Fundação Roberto Marinho, que preconiza uma educação inclusiva, na medida em que viabiliza o acesso e trata de temas importantes para uma maioria excluída". E complementa: "Neste sentido, destaco os projetos Telecurso implementados em diversos territórios brasileiros, bem como os projetos Tecendo o saber, A Cor da Cultura, Crescer sem violência e tantos outros".

"Tratar o assunto de Diversidade e Inclusão é, além de uma demanda social, uma demanda legal e também de negócio", diz Maria Corrêa, líder de projetos na área de Produção da FRM. Segundo Maria, "o papel que se espera de uma empresa do terceiro setor, como a FRM, é justamente esse: uma obrigação moral e social de pensar essas questões, uma vez que em seu cotidiano produz materiais e projetos que dialogam com essas questões".

Priscila Pereira, coordenadora de projetos da área de Implementação, destaca uma característica que compõe a base da Fundação Roberto Marinho: ser uma casa que 'fala por meio se seus projetos'. Para Priscila, "abrimos portas e janelas para a discussão de muitos temas relacionados a diversidade e inclusão nas escolas e organizações sociais pelo Brasil afora. É hora de assumirmos esse compromisso dentro de casa e inspirar outras empresas a fazerem o mesmo". Luis Soares, auxiliar administrativo na área de Comunicação da FRM, concorda com Priscila, e vai adiante:

O Secretário-geral da Fundação Roberto Marinho, João Alegria, reforça o comprometimento da casa com a transformação social do país e a redução das desigualdades. João traz a memória do trabalho realizado até aqui e o que se anuncia com o surgimento do Grupo de Trabalho de Diversidade e Inclusão: "Acelerar políticas afirmativas era um desejo nosso que agora se materializa. A Fundação é pioneira na proposição de estratégias pedagógicas de valorização do legado de nossa ancestralidade, tendo desenvolvido iniciativas como o projeto A Cor da Cultura, os materiais didáticos de Educação Antirracista e mesmo o guia de produção de recursos pedagógicos inclusivos".