Victor Godoy é o novo ministro da Educação, o 5ª a assumir o cargo durante o governo Bolsonaro
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Godoy assumiu a pasta no final de março e agora foi efetivado. Ele fez pós-graduação na Escola Superior de Guerra
No final de março, Milton Ribeiro deixou o cargo de ministro da Educação. A saída aconteceu após ele afirmar em reunião a priorização de repasse de verbas, a pedido do presidente Jair Bolsonaro, para municípios indicados por dois pastores. O áudio foi divulgado pelo jornal Folha de São Paulo.
Com a saída de Ribeiro, Victor Godoy assumiu o MEC e a nomeação foi feita na última segunda (18/04).
Quem é Victor Godoy
O novo ministro da Educação tem 62 anos, é militar da reserva do Exército e pastor da Igreja Presbiteriana de Santos. Desde julho de 2020, vinha exercendo o cargo de secretário-executivo do Ministério da Educação.
De acordo com o site do MEC, Victor Godoy é formado em Engenharia de Redes de Comunicação de Dados pela Universidade de Brasília (Unb) e tem pós-graduação em Altos Estudos em Defesa Nacional pela Escola Superior de Guerra – ESG (2018).
Na CGU, Godoy atuou como auditor federal de Finanças e Controle, coordenador-geral e diretor de Auditoria da Área Social e de Acordos de Leniência.
Troca troca de ministros
Victor é o quinto ministro da Educação nomeado por Bolsonaro em pouco mais de 3 anos de governo. Antes dele, Ricardo Vélez Rodriguez, Abraham Weintraub, Carlos Alberto Decotelli e Milton Ribeiro ocuparam a pasta, mas deixaram o cargo em meio a polêmicas. Relembre:
- Carlos Alberto Decotelli da Silva: foi o primeiro ministro anunciado por Jair Bolsonaro e pediu demissão do MEC antes mesmo de tomar posse. Decotelli entregou a carta de demissão ao presidente 5 dias depois do anúncio oficial, após ser questionado sobre a veracidade dos títulos no seu currículo;
- Ricardo Vélez Rodríguez: sua demissão foi anunciada pelo presidente Jair Bolsonaro nas redes sociais depois de pouco mais de três meses como ministro;
- Abraham Weintraub: foi o segundo ministro da Educação de Bolsonaro e também deixou o cargo após meses de polêmicas e críticas, em junho de 2020. Entre elas, “inconsistências” na correção da prova do Enem 2019;
- Milton Ribeiro: foi o ministro da Educação com maior tempo de atuação no governo Bolsonaro, ficando 20 meses à frente do MEC. No entanto, renunciou ao cargo após a divulgação de um áudio em que assumia favorecer municípios indicados por dois pastores, a pedido do presidente.
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