Notícia: “Por mais que saibamos das distâncias, elas se encurtam e fazem parecer que estamos juntos, no mesmo lugar”

“Por mais que saibamos das distâncias, elas se encurtam e fazem parecer que estamos juntos, no mesmo lugar”

A Unidade Escolar da Fundação Roberto Marinho em 2020

Com a chegada da pandemia de Covid-19, causada pelo novo coronavírus, o ano letivo de 2020 se viu em um mergulho abrupto rumo ao desconhecido. Diversas práticas pedagógicas, há muito validadas, tiveram de abrir espaço para outros direcionamentos e meios.

Diante de tamanho desafio, a Unidade Escolar da Fundação Roberto Marinho concentrou seus esforços na reflexão, no pensar crítico e técnico, no cuidado e na ética. A necessidade de uma realidade remota, passando pela consequente formação dos professores em novas ferramentas, foi estudada, absorvida e incorporada para o desenrolar das aulas.

Havia ainda a distância física com a qual tiveram de lidar: longe dos estudantes de suas turmas, mas com eles de maneira remota, e com milhares de cidadãs e cidadãos que se conectaram à UE-FRM pelas Classes Abertas online, como parte das ações que compõem a iniciativa Estude em casa, da Fundação Roberto Marinho.

Mais recentemente, uma nova experiência: a retomada de atividades em sala, com a presença de parte das turmas – seguindo todas as determinações legais e protocolos sanitários, além do devido suporte psicopedagógico.

Quer saber mais sobre como tem sido o ano de 2020 para a Unidade Escolar da Fundação Roberto Marinho? Confira abaixo a entrevista com todas e todos os nossos professores.

Um auditório vazio

O início da pandemia e o fechamento das salas de aula

Futura: Como foi saberem, logo no início do ano letivo, que as aulas precisariam ser interrompidas?

Professora Andréa Ignacio: No primeiro momento da interrupção das aulas levei um grande susto! Foi muito difícil lidar com as transformações que a nova rotina nos impôs. Conforme fomos entendendo melhor as coisas, passamos a processar o medo de contaminação dos familiares, amigos e estudantes – aquele medo de perder pessoas que amamos.

Professora Daiana Jardim: Exatamente. Antes de as aulas serem suspensas, eu havia levado questões simples de Saúde para a sala de aula, como lavar as mãos, o uso do álcool etc. Conversamos também sobre o medo do que aquele vírus poderia causar à humanidade. Na semana seguinte, fechamos as turmas. A insegurança tomou conta da maioria. Eram muitas dúvidas sobre como a tão sonhada formatura chegaria, já que as minhas turmas estão no último ano.

Andréa Ignacio: Com o objetivo de não deixar ninguém pra trás, nós da Unidade Escolar FRM definimos as novas ferramentas tecnológicas que utilizaríamos. Foi uma fase de grandes aprendizados e superação!

Aspas

Com a interrupção das aulas, os maiores impactos foram mentais e emocionais. Mas também potencializamos nosso autoconhecimento e capacidade de aprender

Andréa Ignacio

Aspas

Futura: Em que medida a Metodologia Telecurso contribuiu para o caminho de professoras, professores e estudantes durante a pandemia?

Professora Cristina Tepedino: A Metodologia ajudou demais! Parte dos estudantes já tem bem desenvolvidas algumas habilidades socioemocionais importantíssimas como empatia, autoestima, responsabilidade, autonomia e criatividade – isso tem contribuído muito pra que elas e eles lidem com este período pelo qual estamos passando.

Futura: Já em isolamento, quais foram as primeiras impressões ao retomar o contato com suas e seus estudantes de forma remota?

Cristina Tepedino: Foi muito bom! Todas e todos tivemos de parar com as aulas em sala de maneira repentina, sem saber como e quando continuaríamos os estudos. Depois da interrupção, o que vivenciamos foi um reencontro feliz, mesmo à distância. Saber como elas e eles estavam passando por esse período tão diferente e inesperado era o que mais desejávamos.

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A Metodologia Telecurso contribui para olharmos e compreendermos o estudante como um ser integral, inserido em um contexto, com suas especificidades

Cristina Tepedino

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Imagem de duas mãos de uma mulher adulta branca segurando um papel de cor laranja com a palavra "soma" escrito no centro

Futura: Que ações se revelaram prioritárias no início de uma vivência pedagógica especial, distante da sala de aula, que iria acontecer sem uma data para terminar?

Professor Nandson Ribeiro: Necessariamente, aquelas relacionadas às integridades mental e física das nossas e dos nossos estudantes. Sabemos que, muitas vezes, a escola é o único lugar de segurança que aquela pessoa possui, e que, com muita frequência, o(a) professor(a) é a única figura de afeto em suas vidas.

Professora Fábia Muniz: Não poderíamos nem mesmo imaginar que ficaríamos tanto tempo sem estarmos perto, fisicamente mesmo, das pessoas. O “olho no olho” traz a troca e a parceria verdadeiras. Mantivemos atividades em desenvolvimento, lives, sempre procurando sabermos uns dos outros.

E não poderia ter sido diferente: estudantes que, apesar dos desafios com os dispositivos, com o acesso à internet, com o tempo que poderiam ter para estudar, com o trabalho novo – ou a falta dele -; mesmo diante de tantas barreiras, elas e eles seguiram dando retorno sobre as atividades, compartilhando nossas vidas de casa mesmo.

Ao mesmo tempo que determinado estudante se viu impossibilitado de seguir tendo algum contato com a escola, há aquele que, mesmo com dificuldade de participar dos encontros virtuais diários consegue uma forma de se conectar no dia em que seu grupo vai apresentar uma tarefa.

Nandson Ribeiro: É verdade. Devido à pandemia e ao distanciamento social, isso tudo ficou mais difícil de ser posto em prática. Era (e ainda é) uma realidade complexa, uma vez que nossas e nossos estudantes são oriundos de contextos de vulnerabilidade social. Em momentos mais difíceis, elas e eles se encontram em situação ainda mais vulneráveis.

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Nosso dia a dia em sala de aula é cheio de significados e laços; cheio de encontros e afetos

Nandson Ribeiro

Aspas
Close em um objeto de madeira com várias pedrinhas coloridas distribuídas em pedaços finos e horizontais de madeira. Podemos observar que ao fundo há uma menina loira olhando para o objeto

Futura: Matemática já é um componente curricular encarado como especialmente complexo em condições normais, as pesquisas reiteram isso. Como foi trabalhar o mundo dos números e equações de forma remota?

Daiana Jardim: Foi muito desafiador! Alguns estudantes, mesmo com muita dificuldade, estudaram e tiraram suas dúvidas. Outros, no entanto, sentiram-se paralisados, pensando que não conseguiriam compreender o que estávamos trabalhando na turma. As lives ajudaram aquelas e aqueles que tinham condição de acessar a internet, claro. E nos deparamos com algumas e alguns estudantes que realmente conseguiram aprender muito bem os conceitos trabalhados de forma remota.

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É sempre muito bom estar com a turma, mesmo que tenha de ser de maneira virtual

Daiana Jardim

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Saúde mental de estudantes, professoras e professores

Desde 2019, a Unidade Escolar da Fundação Roberto Marinho desenvolve um processo importante relacionado ao contexto socioemocional dos estudantes. A chegada da pandemia enfatizou a importância dos resultados do trabalho de acompanhamento psicopedagógico realizado pela psicóloga Ana Cristina Aguiar.

Ainda no ano passado, Ana promoveu encontros que também passaram a envolver as professoras e os professores da escola, relacionando os assuntos das conversas aos eixos fundamentais da Metodologia Telecurso:

  • Quem sou eu?
  • Quem são os outros?
  • Onde estou?
  • Para onde vou?
  • Projetos de vida
  • Projetos coletivos

Ana Cristina conversou com a gente sobre como tem sido a evolução desse processo.

Futura: Como estava a saúde mental de estudantes, professoras e professores? E os estudantes, mais tarde, no reencontro em sala de aula?

Ana Cristina Aguiar: Os “problemas de sala de aula”, as demandas dos estudantes, costumam ser encaminhados aos professores. Gravidez indesejada, lutos, desamparos, violências de todo tipo, questões familiares – tudo isso é primeiramente recebido pelos educadores.

Naturalmente, acontece uma sobrecarga pela urgência em atender as demandas de cada ser humano em sala, pela necessidade de tentar solucionar problemas e questões que deveriam trilhar outras redes de apoio. Uma oportunidade de escuta, nesses momentos, é essencial.

Este ano com o isolamento social, tivemos um novo cenário, envolvendo, claro, os contatos por videochamadas. Para o ano que vem, pretendemos continuar na perspectiva de atendimentos individuais de estudantes (por demandas próprias, delas e deles, e/ou encaminhamento dos professores) e professores também.

Futura: O que você aconselharia a outros professores e escolas que não têm a oportunidade de contar com um profissional especializado para acompanhar as turmas e dar esse apoio psicopedagógico?

Ana Cristina Aguiar: Esses professores e professoras precisam ser escutados. E essa escuta pode ser feita em acompanhamentos com grupos de professores, de preferência semanais, e formações continuadas, para refletirem as suas práticas, falarem das demandas, dificuldades, desafios e conquistas. É importante ter uma referência, alguém para endereçar, sem julgamentos, e na perspectiva de buscar solução para os problemas apresentados.

A sala de aula é um lugar de excelência para o trabalho de saúde mental, um olhar e escuta atentos. Ali, podem aparecer questões diversas desses estudantes. Questões como abuso, violências domésticas, vícios, crime, depressão, corpo e sexualidade – tudo isso vai ficando muito difícil de ser processado e encaminhado somente pelo professor.

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A solidão do professor precisa ser cuidada por meio de redes de apoio na escola e fora dela

Ana Cristina Aguiar

Aspas
Jovem menina negra está assistindo uma videoaula pelo notebook. Na tela do computador podemos observar um professor falando algo

A Unidade Escolar FRM e as Classes Abertas Online

Durante o período da pandemia, a Fundação Roberto Marinho tem desenvolvido soluções para diminuir o impacto do afastamento da escola e reforçar o atendimento a quem precisa (e pode) estudar de casa. E a Unidade Escolar FRM tem participado ativamente desse movimento. Este movimento é o Estude em Casa!

Saiba mais sobre o Estude em casa

Com a iniciativa Classes Abertas, professoras e professores da UE-FRM ministram aulas online e gratuitas para cerca de 4.300 estudantes de diversas partes do Brasil. São espaços virtuais de aprendizagem em que trabalham conteúdos do Ensino Fundamental ao Médio.

Futura: Como tem sido a experiência de lidar, remotamente, com estudantes de vários lugares do país?

Professor João Raphael: Tenho vivido uma das experiências mais bacanas que eu já tive como professor. Em sala de aula, estamos acostumados a trabalhar sempre em contexto local, sempre fazendo referências a nossa cidade, à realidade mais próxima que os alunos reconhecem.

Nas Classes Abertas nós precisamos falar sobre um contexto mais amplo, sobre nossos pontos em comum e nossas diferenças. E é da importância de convivermos com as diferenças que potencializamos o debate, trilhando um caminho mais fundamentado e compartilhado entre estudantes que não se conhecem, mas que são capazes de encontrar muita coisas em comum. A acolhida foi muito bacana também!

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Por mais que saibamos das distâncias, elas se encurtam e fazem parecer que estamos juntos no mesmo lugar

Professor João Raphael

Aspas

Futura: Trabalhar mais a fundo alguns componentes curriculares específicos de forma remota é um desafio e tanto. Como foi trabalhar História com uma turma de estudantes espalhados pelo país?

Professor João Filipe: Foi muito desafiador e enriquecedor. Os estudantes se inscreviam e entravam na sala online porque o conteúdo interessava a eles, não por conta de uma “obrigação”. Elas e eles interagiram livremente e participaram das lives que chagaram a ter, ao mesmo tempo, pessoas do Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul, Paraíba!

A troca de experiências, expectativas e mesmo de informações sobre as realidades pelas quais as pessoas passavam foi um dos momentos mais significativos que já tive como professor. Foi uma grande oportunidade para aprender a estar educador em um mundo digital, o que também me levou a estudar e conhecer mais sobre essa realidade.

Como tenho falado, a pandemia tirou de um lado, mas deu de outro, e mesmo sentindo falta das aulas presenciais, do contato com meus estudantes, tive a oportunidade de expandir meus conhecimentos, me conectar com outras pessoas e aprender sobre outros contextos, uma verdadeira riqueza.

Quatro mulheres estão sentadas em cadeiras de uma sala de aula, separadas por uma distância razoável e usando máscara de prevenção à covid
Sala da Unidade Escolar da Fundação Roberto Marinho em Botafogo.

O retorno às salas de aula

Após a autorização de volta às aulas em sala pelo Conselho Estadual de Educação do Rio de Janeiro (com os cuidados e protocolos devidamente garantidos), a Unidade Escolar da Fundação Roberto Marinho retomou suas atividades in loco no dia 3 de novembro.

Renan Carlos e Joana Ribeiro, da coordenação da UE-FRM, contaram como foi esse processo delicado, mas importantíssimo para aquelas e aqueles estudantes que não têm condições de se conectarem à internet e/ou usar dispositivos para as aulas online.

Futura: O que motivou a coordenação a considerar a retomada das aulas em sala? Como foi esse retorno de parte dos alunos às aulas presenciais?

Renan Carlos: A retomada das aulas foi algo sugerido pelos órgãos competentes. No nosso caso, pelo Conselho Estadual de Educação – RJ. Foi um momento de muita reflexão, principalmente do ponto de vista de não deixar ninguém para trás.

E isso envolve todos os mínimos detalhes. Desde tomar os cuidados necessários, como distanciamento, uso do álcool e, permanentemente, da máscara, como também darmos a opção aos estudantes para se sentirem seguros em voltar no modelo de rodízio, ou permanecerem no ensino remoto. O retorno ao modelo presencial era um desejo que os próprios estudantes manifestavam aos professores, que estavam sentindo falta de ver os professores e os colegas de sala.

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Os estudantes têm na sala de aula um refúgio emocional, além de ser o espaço que contribui para o seu desenvolvimento cognitivo e suas habilidades socioemocionais

Renan Carlos

Aspas

Futura: Como foi o processo de adaptação de toda a logística que o funcionamento de uma escola exige para essa nova realidade, com protocolos rígidos e necessários a serem seguidos?

Joana Ribeiro: Em primeiro lugar, elaboramos um plano de ação pedagógica para atender às especificidades dos estudantes durante o período de isolamento social, em virtude da pandemia do novo Coronavírus (COVID-19). A nossa maior preocupação foi garantir que os estudantes recebessem os livros para continuar estudando remotamente.

Em paralelo, trabalhamos na elaboração de um protocolo para o momento de retorno das aulas presenciais, adotando todas as medidas necessárias para uma volta às salas de aula de forma segura: providenciamos a sanitização e limpeza dos espaços, disponibilizamos os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), os espaços foram sinalizados e demarcados, respeitando o distanciamento físico, dentre outras medidas.

Futura: O que a UE-FRM fez em relação aos estudantes que tinham pouca ou nenhuma conexão de internet disponível em casa?

Joana Ribeiro: A maior parte dos nossos estudantes tem internet limitada e problemas de conectividade, que acabam por comprometer o engajamento nas atividades online. Fizemos uma análise da estrutura dos estudantes em busca de caminhos possíveis e notamos que a maioria tinha acesso ao Whatsapp.

Chegamos a um modelo de envio (diário ou semanal) dos planejamentos das aulas para que elas e eles possam organizar suas rotinas de estudos. Agora, com o retorno das aulas presenciais em sistema de rodízio, o estudante tem acesso previamente aos planejamentos impressos. Aquelas e aqueles que optaram por seguir de forma remota continuam recebendo os planejamentos digitais e tendo o suporte dos professores no dia a dia.

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Como foi tudo surgiu de forma repentina este ano, tínhamos de entender que ajustes seriam realizados no decorrer do processo. Tem dado certo

Joana Ribeiro

Aspas
Um papel cor de rosa retangular com dois corações vermelhos desenhados e a palavra "memorial" no centro

Reencontros e lições – uma pedagogia do afeto e da autonomia

Futura: Como foi o reencontro com parte da turma em sala de aula?

Professora Marinete Loureiro: Sentimos que o futuro já começou e nos exige uma abertura muito grande para a inovação e a mudança. Sentimos também a educação sintonizada com novos desafios. Mesmo em meio a tanta tecnologia, não podemos esquecer da nossa condição humana – somos pessoas, com necessidades e dificuldades. E tivemos que avançar, usando a tecnologia, para solucionar as questões humanas, respeitar as diversidades e, mais do que nunca, desenvolver as competências socioemocionais.

Futura: Quais foram as lições aprendidas neste complexo período de pandemia por conta do coronavírus?

Andréa Ignacio: Viver cada dia intensamente, amar as pessoas e dizer isso sempre que for possível. Aprendi que é necessário estar aberta a novas formas e possibilidades de fazer, aprender, trabalhar e se relacionar, que sou vulnerável e limitada, mas inteligente e muito capaz também.

João Filipe: Acredito que precisamos nos entender enquanto seres humanos e sociais, inseridos em um mundo que não é só nosso, que nossa vida não tem sentido sozinha, que eu não me basto por mim mesmo. Acredito que é algo que a educação trabalha há muito tempo e que pode ser potencializada pela ocupação de outros espaços de aprendizagem.

Está claro que a sala de aula nunca poderá ser substituída, mas que ela não é o único lugar onde as aprendizagens ocorrem, na verdade nunca foi. É preciso que eu me reconheça enquanto gente, cidadão, pessoa, para que, nas diversas relações que eu estabeleça com os que estão ao meu redor, eu possa construir um mundo saudável, de esperanças e realizações. É o exercício da alteridade e do preenchimento de nossa incompletude, conforme Paulo Freire já falava.

João Raphael: As lições que ficam estão todas relacionadas ao poder transformador e altamente adaptável da educação, principalmente no contexto da pandemia de Covid-19. A gente se entregou ao nosso trabalho de maneira a reforçar a importância e a centralidade de uma educação para todos inclusive em momentos de crise.

Perdemos o contato físico, os abraços, o afeto que potencializa a educação, mas ganhamos o apoio virtual, as pontes que cruzaram as fronteiras físicas, pudemos conhecer pessoas que as distâncias físicas não permitiriam, nos ligamos a realidades diversas das nossas, mas não esquecemos como a educação segue transformando vidas.

Marinete Loureiro: Precisamos nos cuidar, claro, mas também é muito importante pensar nas demais pessoas. Ficar em casa, em isolamento, proteger nossa família, os vizinhos, os idosos, que são mais vulneráveis. São atitudes para evitar a propagação da doença.

Aprendi a ser mais solidária. Cada um doa um pouco de si, mesmo que virtualmente. Também podendo cuidar do outro simplesmente usando a máscara, pois ao tossir ou espirrar, desse modo podemos evitar transmitir doenças. Resgatamos a sociedade e a unidade. Surge o melhor de algumas pessoas (às vezes, o pior também), mas sempre aparece a solidariedade.

Aspas

Aprender, reaprender, fazer mais, diferente, melhor. Esse é o legado que a Educação tem o poder de deixar para a sociedade após 2020

Marinete Loureiro

Aspas
Nove pessoas em pé posando para a foto lado a lado. Estão sorridentes e são seis mulheres e três homens
Professoras, professores e coordenação da Unidade Escolar da Fundação Roberto Marinho.
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