Jornada 'Paz nas Escolas' debate violência, bullying e preconceito
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O ambiente escolar necessita contar com o engajamento de toda a comunidade na promoção da paz. Com esse objetivo, o Serviço Social da Indústria do Estado de São Paulo (Sesi-SP) se uniu à Fundação Roberto Marinho e ao Canal Futura para desenvolver uma jornada de mobilização pela paz nas escolas, cujo lançamento aconteceu na última terça-feira (03), no prédio da Fiesp. O projeto visa promover discussões, cursos de formação e campanhas de engajamento, envolvendo alunos, profissionais de educação, especialistas e familiares para construir um ambiente escolar inclusivo e de respeito para todos.
Com palestras, talks, oficinas e um cinedebate, a Jornada Paz nas Escolas tem como objetivo discutir e buscar caminhos para coibir o bullying, a agressividade, a intolerância e outros aspectos nocivos para o ambiente escolar. Em seu lugar, espera-se promover valores como amizade, inclusão, respeito, diálogo, diversidade e muito mais.
Wilson Risolia, secretário-geral da Fundação Roberto Marinho, contou um pouco mais sobre a parceria com o Sesi: “A Fundação trabalha há 40 anos com o firme propósito de contribuir para a qualidade da educação básica para todas as crianças brasileiras. Para isso, atua com foco na formação de professores e no desenvolvimento da juventude, por meio da produção de conteúdo, metodologias e ações de mobilização. Por isso, aderimos a essa iniciativa, tão importante para a educação hoje.”
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A proposta da Jornada veio após a tragédia ocorrida, em março deste ano, na Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano-SP. Desde 2002, foi a 8ª ocorrência desse estilo no país, em que alunos ou ex-alunos são autores de violência contra a escola. Sempre que ocorre, esse tipo de evento choca, assusta e preocupa toda a sociedade. Profissionais de educação, alunos, pais e familiares se questionam o que pode levar agressores a atitudes tão brutais.
Foi esse questionamento que estimulou a entidade a se unir aos parceiros para mergulhar no problema e buscar soluções. Espera-se que os caminhos encontrados para um ambiente escolar mais acolhedor beneficiem não apenas as 154 unidades próprias do Sesi-SP no estado, mas toda e qualquer escola que se interesse em participar.